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Recuo da renda salarial preocupa
O rendimento dos trabalhadores e a massa salarial mostraram desaceleração em abril e os efeitos da perda de ritmo no consumo interno preocupam analistas.
Jacqueline Farid
O rendimento dos trabalhadores e a massa salarial mostraram desaceleração em abril e os efeitos da perda de ritmo no consumo interno preocupam analistas. Na média das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda ficou em R$ 1.318,40, com alta de 3,2% ante igual mês de 2008, mas com queda de 0,7% ante março, o terceiro recuo seguido em relação ao mês anterior.
Para José Márcio Camargo, da PUC-RJ, os dados da renda estão piorando rapidamente, o que confirma um mercado de trabalho "fraco" e com possíveis efeitos negativos no mercado interno nos próximos meses. Segundo ele, a massa salarial (soma dos ocupados e da renda total) desacelerou de uma alta de 5,9% em 12 meses até março para 3,4% em abril.
Para Ariadne Vitoriano, da Tendências Consultoria, os dados em 12 meses da massa salarial "representam um bom enfraquecimento da taxa de crescimento em relação ao mês anterior". Segundo ela, "a desaceleração da massa de renda, que deve ser uma tendência para o ano, deve gerar uma pressão de baixa em consumo nos próximos meses".
O argumento de Ariadne é que "com o ritmo mais fraco da atividade doméstica, os reajustes salariais deste ano devem ser menores do que os do ano passado, quando a economia estava aquecida". A expectativa da Tendências é que o aumento da massa em 12 meses desacelere progressivamente e feche o ano com variação de 2,5%.
Segundo o IBGE, na comparação com igual mês de ano anterior, houve alta de 5% na renda média real em março, 4,6% em fevereiro e 5,9% em janeiro. O gerente da Pesquisa Mensal de Emprego, Cimar Azeredo, disse que, apesar da perda de ritmo, a renda continua subindo porque prossegue o aumento do trabalho formal, a inflação está sob controle e houve reajuste do salário mínimo. A queda de 0,7% em abril, em relação a março, segundo ele, reflete a alta no Índice Nacional de Preços ao Consumidor médio nas seis regiões pesquisadas, usado como deflator para o cálculo da renda real.
Para José Márcio Camargo, da PUC-RJ, os dados da renda estão piorando rapidamente, o que confirma um mercado de trabalho "fraco" e com possíveis efeitos negativos no mercado interno nos próximos meses. Segundo ele, a massa salarial (soma dos ocupados e da renda total) desacelerou de uma alta de 5,9% em 12 meses até março para 3,4% em abril.
Para Ariadne Vitoriano, da Tendências Consultoria, os dados em 12 meses da massa salarial "representam um bom enfraquecimento da taxa de crescimento em relação ao mês anterior". Segundo ela, "a desaceleração da massa de renda, que deve ser uma tendência para o ano, deve gerar uma pressão de baixa em consumo nos próximos meses".
O argumento de Ariadne é que "com o ritmo mais fraco da atividade doméstica, os reajustes salariais deste ano devem ser menores do que os do ano passado, quando a economia estava aquecida". A expectativa da Tendências é que o aumento da massa em 12 meses desacelere progressivamente e feche o ano com variação de 2,5%.
Segundo o IBGE, na comparação com igual mês de ano anterior, houve alta de 5% na renda média real em março, 4,6% em fevereiro e 5,9% em janeiro. O gerente da Pesquisa Mensal de Emprego, Cimar Azeredo, disse que, apesar da perda de ritmo, a renda continua subindo porque prossegue o aumento do trabalho formal, a inflação está sob controle e houve reajuste do salário mínimo. A queda de 0,7% em abril, em relação a março, segundo ele, reflete a alta no Índice Nacional de Preços ao Consumidor médio nas seis regiões pesquisadas, usado como deflator para o cálculo da renda real.
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