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Dólar fica em R$ 2,28
O Jbovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, teve ganho de apenas 0,04%, chegando a 53.821 pontos.
Os mercados de câmbio e de ações fecharam perto da estabilidade, ontem, em meio à expectativa da reunião desta semana do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, que pode reduzir o programa de compra de títulos pela qual vem injetando US$ 85 bilhões por mês na economia do país. O Jbovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, teve ganho de apenas 0,04%, chegando a 53.821 pontos. Já amoedanorte-americana avançou mero 0,03%, cotada, no fim do dia, a R$ 2,283 para a venda.
Preocupado com o efeito da decisão do Fed, que será anunciada nesta quarta-feira, o Banco Central reforçou sua atuação no mercado de câmbio para garantir o fornecimento de dólares a instituições financeiras e fundos de investimento e evitar que eles enfrentem problemas no caso de uma súbita alta da divisa. Além de injetar US$ 497 milhões por meio do leilão diário de swap cambial — equivalente à venda de dólares no mercado futuro o BC fez ontem uma oferta de ate 40 mil contratos de swap cambial tradicional, no valor de US$ 1,96 bilhão, para garantir a rolagem de operações que vencem em Io de outubro. Hoje, a autoridade monetária voltará a realizar outro leilão da mesma espécie.
A notícia de que o ex-secretário do Tesouro Lawrence Summers desistiu de disputar a presidência do Fed afetou os negócios e provocou a queda do dólar para R$ 2,248 no início do pregão. No entanto, a busca pela moeda, fez a cotação subir. Já o Ibovespa chegou a avançar 1,24%, mas perdeu o ímpeto, pressionado pela queda de ações de bancos, construtoras e siderúrgicas, e pelo vencimento de opções.
Como a troca de comando no Fed só será concretizada em fevereiro de 2014, as notícias sobre Summers têm pouca relevância sobre a reunião desta semana. Elas ajudaram, no entanto, a impulsionar as bolsas norte-americanas e europeias. Em Nova York, o índice Dow Jones teve ganho de 0,77%. Na Europa, o FTSEurofirst300 subiu 0,65% e fechou na maior pontuação em cinco anos.
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