Desemprego em agosto é de 5%, menor taxa para o mês em 12 anos

A taxa de desemprego em agosto deste ano ficou em 5%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), anunciada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a menor taxa para um mês de agosto em toda a série da pesquisa, iniciada em março de 2002. Em agosto do ano passado, a taxa havia sido de 5,3%.

O IBGE  também divulgou hoje as taxas médias completas de julho (4,9%), junho (4,8%) e maio (4,9%), que haviam sido informadas anteriormente sem os dados de todas as regiões metropolitanas, devido à greve dos servidores do instituto, que terminou em agosto.

Segundo a pesquisa, o rendimento médio real dos trabalhadores cresceu 1,7% no mês de agosto, após redução de 0,2% em julho, sempre na comparação com o mês imediatamente anterior. Em relação a igual mês de 2013, os resultados foram avanço de 2,5% em agosto e alta de 2,6% em julho. Em agosto, o rendimento médio do trabalhador ficou em R$ 2.055,50. No mês anterior, a cifra havia sido de R$ 2.019. 

Grande BH

Na Grande BH, a taxa de desemprego ficou em 4,2% em agosto, ante 4,1% em julho. Já a população desocupada – 110 mil, subiu 3,3% na comparação com julho deste ano e caiu 3,7% em relação a agosto do ano passado.

O contingente de ocupados - 2.518, cresceu 0,4% em relação a julho e caiu 1,5% na comparação com agosto de 2013. O número de trabalhadores com carteira assinada (1.274) subiu 2% na comparação com julho e caiu 1,4% ante agosto do ano passado.

Entre os grupamentos de atividades, na comparação com julho, apenas os ramos da construção e comércio tiveram aumento da população ocupada, 6,3% e 1,3% respectivamente. Os serviços domésticos tiveram queda de 0,8% e as demais atividades mantiveram-se estáveis. Já na comparação com agosto do ano passado, os serviços domésticos tiveram queda de 9,1% e a indústria de 5,9%. 

O salário cresceu 4,2%, passando de R$ 1.896,99 em julho para R$ 1.977,30 em agosto. Na camparação anual, houve queda de 0,7% no rendimento em agosto. Com a combinação dos movimentos dos rendimentos e da ocupação, a massa salarial real na Grande BH caiu 2,2% em relação a agosto de 2013, mas cresceu 4,6% em relação a julho de 2014. Para o total das áreas houve aumentos de 2,4% frente a julho de 2014 e de 1,8% frente a agosto de 2103. (Com agências)