Notícias

Saiba como segurar o seu negócio durante a crise econômica

Especialista explica que é preciso ter foco e capacitação profissional para que a empresa não feche as portas e demita colaboradores

O Brasil enfrente uma difícil crise econômica que faz empresários se questionarem como segurar as finanças e manter os colaboradores. “Desistir não significa necessariamente fechar as portas da empresa. Empresários podem e devem em momentos de crise repensar sobre seu tipo de negócio e como mantê-lo firme até a “onda vermelha” passar”, diz o administrador, coach e palestrante Matoso Oliveira, coordenador da Conexão Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

É preciso ajustar gastos e lucros de acordo com o reflexo causado pela economia atual. Segundo Matoso, independente do porte da empresa, o ideal é reajustar e repensar em outras crises que o empresário já tenha vivido e como ele conseguiu superá-las. “Não é a primeira e nem última crise que muitas empresas irão passar. Elas estão sujeitas a isso, pois fazem parte do giro econômico do país, isso deve ser questionado sempre, não estar preparado para suprir essas necessidades, pode fazer sim com que a empresa se decline e perca forças. É comum você ter que lidar com muitas coisas que não previa, por isso se capacitar ou ter um profissional que faça reajustes internos e externos se faz necessários para as empresas” explica Matoso.

Como se preparar para uma crise que chegou sem avisar? “As empresas devem investir em consultorias, pois nem todos empresários estão preparados para perder dinheiro e ver seus negócios, sonhos e realizações indo embora para os cofres públicos ou simplesmente desaparecendo sem saber para onde foram. Ter mentores que dão suportes pode ser uma forma saudável de superação, pois eles trabalham com foco de encontrar saídas eficazes, além de poder ouvir seus dilemas e dúvidas a cerca da situação”, ressalta o coach.

O momento é de repensar sobre o rumo que a economia pode levar sua empresa. Por isso, faça uma avaliação do setor econômico. Algumas empresas fazem ou deveriam fazer um planejamento estratégico a longo prazo, podendo ser feito de três a cinco anos, isso possibilita analisar a situação financeira da empresa e estabelecer como será realizado cortes e adequações. “Alguns setores estão sendo mais prejudicados com a crise econômica, não estão tendo retorno financeiro. As vendas estão ruins e colocando em risco a lucratividade do negócio, levando a empresa a um prejuízo incalculável. Essa situação de queda e desespero para se reerguer no mercado, pode trazer prejuízos ainda maiores se feitos de maneira errada. A situação pode ser tão ruim que o reflexo dela pode chegar aos clientes, fornecedores e colaboradores, caso este empresário não esteja preparado,” disse Matoso.

Mais que mudanças é necessário se transformar

É preciso se encaixar na economia, ver as possibilidades de se manter até que tudo se estabeleça. Transformar as estratégias para continuar com seu consumidor e para que ele não perca fé em seu produto e negócio. O especialista explica que é preciso pesquisar sobre empresas concorrentes no mercado. “Faça pesquisas comparando outras empresas que também exercem o mesmo papel que o seu no mercado, veja como ela se mantem e se já passaram por problemas antes, assim como você está passando. Treine sua equipe de vendas, telemarketing, atendimento pessoal e principalmente, o empresário deve se capacitar para saber enfrentar crises como a que estamos vivenciando. Alguns setores estão mais vulneráveis a crise, por isso repense sobre seu negócio e veja se ele terá fôlego para aguardar até o final do segundo semestre deste ano (Dados referentes ao pronunciamento da Presidente Dilma Rousseff, no último dia 8). Estabeleça algumas prioridades de permanência e faça reajustes para que sua empresa se mantenha em equilíbrio, invista na capacitação de seus colaboradores e busque por novos horizontes e oportunidades que possam ajudar sua empresa a se sustentar e se manter até este período”, explicou Matoso.

voltar

Links Úteis

Indicadores de inflação

08/2024 09/2024 10/2024
IGP-DI 0,12% 1,03%
IGP-M 0,29% 0,62% 1,52%
INCC-DI 0,70% 0,58%
INPC (IBGE) -0,14% 0,48%
IPC (FIPE) 0,18% 0,18% 0,80%
IPC (FGV) -0,16% 0,63%
IPCA (IBGE) -0,02% 0,44%
IPCA-E (IBGE) 0,19% 0,13% 0,54%
IVAR (FGV) 1,93% 0,33%

Indicadores diários

Compra Venda
Dólar Americano/Real Brasileiro 5.6769 5.6779
Euro/Real Brasileiro 6.0864 6.1013
Atualizado em: 06/11/2024 20:33