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5 duras verdades que você deveria aceitar para enriquecer
Ser rico está fora do seu alcance ou investir é chato demais. Até quando você vai acreditar nessas mentiras? Saiba o que fazer
Ser rico está fora do seu alcance, investir é chato demais e o seu cartão de crédito é uma extensão da sua carteira. Até quando você vai acreditar nessas mentiras?
Enquanto não aceitar certas verdades, por mais duras que pareçam, continuará perdendo o sono por causa de dinheiro. Então, encare de uma vez a realidade descrita em cinco pontos abaixo (nada tão assustador assim) e se aproxime dos seus objetivos na vida.
1. Ninguém se importa mais com o seu dinheiro do que você
Até para ganhar na Mega-Sena você precisa ir até a lotérica, comprar o bilhete, escolher os números (ou solicitar que o sistema faça isso por você), torcer muito e acompanhar o resultado. Se não fizer tudo isso, nem adianta reclamar que nunca ganha nada.
“Não vai surgir um salvador, um chefe bondoso ou uma herança que vão salvar suas finanças. É você que tem que assumir esse papel”, incentiva o coach Bruno Gimenes, autor do livro Conexão com a Prosperidade.
Para isso, é preciso sair da posição de espectador e treinar, como um jogador olímpico. No início, o processo de organizar as finanças pode ser mais difícil, mas ele se torna mais natural com o tempo.
O auto-controle financeiro passa por uma mudança de atitude emocional, como destaca o coach Sílvio Bianchi, da DSOP Educação Financeira. “Afinal, quem está no controle da sua vida? Seu cônjuge, seu chefe ou você?”, questiona.
2. Só dinheiro não faz ninguém feliz, mas ele traz, sim, felicidade
Não é um número na sua conta bancária que vai preencher seu vazio existencial. Inclusive, quem valoriza tempo em vez de dinheiro pode ser mais feliz, segundo uma pesquisa recente realizada pela Universidade da Pensilvânia e pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA).
Mas o fato é que, racionalmente falando, você precisa dele para realizar objetivos e sonhos na vida. “Ao acumular patrimônio, você tem mais liberdade, pode trabalhar menos ou trabalhar no que sempre sonhou, porque já acumulou o suficiente”, destaca o educador financeiro Rafael Seabra, idealizador do blog Quero Ficar Rico.
Quando você usa o dinheiro da melhor forma, pode cuidar melhor da sua saúde e passar mais tempo perto das pessoas que você ama. “O problema é que as pessoas usam o dinheiro para se aprisionar. Ganham mais para comprar mais e depender do seu trabalho para manter seu padrão de vida”, explica Seabra.
3. Só tem um jeito de ser rico: ganhar mais do que gasta
Para os educadores financeiros, caminhar em direção à riqueza não é ter muito dinheiro, mas seguir um passo bem mais simples: ganhar mais do que se gasta.
O xis da questão é conseguir fazer sobrar um pouquinho de dinheiro no final do mês para investir e receber juros em troca, em vez de ter que pagar juros ao tomar empréstimos. “Se você não paga juros, mas também não recebe, está no caminho da pobreza”, diz o educador financeiro Robinson Trovó, fundador da Trovó Academy.
Para chegar lá, há dois caminhos: aumentar a sua renda (veja 20 formas de ganhar uma renda extra) ou poupar mais. Para gastar menos, comece montando um orçamento, com tudo o que você ganhou e gastou no último mês (confira como fazer um orçamento pela primeira vez).
Aplicativos podem ajudar você nessa tarefa (veja 20 planilhas para organizar o orçamento). Depois que enxergar tudo com mais clareza, faça uma faxina nos gastos. Escolha uma aplicação financeira para investir o que sobrar todo mês (confira 3 investimentos para quem tem menos de 1000 reais).
“Os investimentos parecem uma sopa de letrinhas complicada, mas é fácil e seguro investir por conta própria fora da poupança”, orienta Seabra. Aprenda a investir seguindo apenas cinco passos.
4. Cartão de crédito não é dinheiro
Gastar um dinheiro que você tem é bem diferente de gastar um dinheiro que você não tem, mas acha que terá. Esse é o problema do cartão de crédito. Só dá para usá-lo se você souber tim-tim por tim-tim do quanto virá na fatura, e se você tiver certeza que conseguirá pagá-la.
“É difícil usar o cartão de crédito sem caminhar para a pobreza, porque você precisa ter uma consciência financeira muito grande”, explica Trovó.
O limite do cartão de crédito não é para ser usado como uma forma de complementar a renda, porque você estará se enganando, gastando um dinheiro emprestado pelo banco, que não é seu.
Além disso, o banco cobra diversas taxas para você usar o cartão. Além das taxas de juros e da multa em caso de atraso no pagamento da fatura, há a anuidade e as taxas para saque e pagamento de contas, entre outras.
É preciso lembrar que os juros no rotativo do cartão de crédito são o principal vilão dos consumidores brasileiros, que estão enfrentando cada vez mais dificuldade para honrar essas dívidas —inclusive por isso a Abecs (associação das empresas de cartões) pretende reformular essa modalidade. Veja 7 erros comuns ao usar o cartão de crédito.
5. Para ser um idoso feliz e independente, é preciso se preparar
Vamos viver mais e melhor, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, uma criança nascida em 2015 pode esperar viver 20 anos mais do que se tivesse nascido há 50 anos, segundo o último Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde.
Ser idoso não vai mais significar ser dependente, como era antigamente, mas ter qualidade de vida para se divertir. Para isso, você precisa se planejar, e é praticamente certo que a renda do INSS não dará conta de manter seu padrão de vida. “Brinco que INSS significa ‘Isso Nunca Será Suficiente’”, diz Bianchi.
Quanto antes você começar a investir para o futuro, melhor, pois além de poupar mais dinheiro, você ganha um rendimento maior com o efeito dos juros sobre juros no tempo. Não há um valor mínimo por mês recomendado, então o negócio é guardar o máximo que puder e não se preocupar se parece pouco.
Existem diversos tipos de investimento para a aposentadoria, entre eles previdência privada e títulos do Tesouro Direto.
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