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12 erros de gestão financeira que você deve deixar de cometer em 2020

Gerir um negócio, seja de marca própria ou franquia, requer cuidados na gestão financeira para que ele continue de pé. A startup F360º ajuda a mapear riscos que podem levar sua empresa à falência

A gestão de uma empresa não é uma tarefa fácil, mesmo que seja um negócio franqueado, com processos já testados e validados. O dia a dia da operação ainda será um desafio para o empreendedor responsável pela unidade – nem tudo pode ser previsto pela marca franqueadora.

Geralmente, quem procura por uma franquia, espera já ter parte do caminho traçado, por investir em uma marca já conhecida, mas a gestão financeira do negócio depende exclusivamente do franqueado. Muitas redes já oferecem suporte nesse sentido, então sempre é bom se informar antes de assinar algum contrato.

A ferramenta de gestão elaborada pela startup F360º atende atualmente 4.150 unidades franqueadas e já conseguiu mapear diversos erros cometidos por estas operações. Com base nisso, os fundadores Henrique Carbonell, Fernando Carbonell e Luiz Fernando Payolli preparam um guia com erros fatais que podem acabar com um negócio, seja ele franqueado ou não. Confira:

1. Não registrar todas as movimentações
Se não lançar os créditos e débitos, não há como saber se o caixa da empresa está bem ou mal. Dessa forma, quando for pagar uma conta, ou comprar suprimentos, por exemplo, isso será feito às cegas, sem conhecimento real da situação do negócio.

Insistir nessa prática impossibilita a empresa de permanecer no mercado por muito tempo.

2. Não fazer o fluxo de caixa
Esse erro está relacionado ao anterior, pois o fluxo de caixa demanda o registro de cada entrada e saída de recursos em um empreendimento. E, como ele é uma poderosa ferramenta de gestão empresarial, abrir mão da sua utilização é incorrer em um sério erro: sem o fluxo, planejar o futuro da empresa torna-se uma aventura.

3. Não fazer um demonstrativo de resultados do exercício (DRE)
Como o demonstrativo de resultados permite ao gestor visualizar o resultado líquido de sua empresa em um determinado período, deixar de fazê-lo é seguir em frente sem saber se o negócio está dando lucro ou prejuízo.

Ou seja, o empreendedor que não faz um a Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) não consegue enxergar os momentos da sua empresa. Por exemplo, se ela está precisando de uma injeção de recursos, ou outra tomada de ação que vise sua recuperação em tempo hábil.

4. Não utilizar um sistema de gerenciamento financeiro
Abrir mão das funcionalidades de um sistema de gestão financeira é virar as costas para possíveis soluções voltadas ao financeiro da empresa. Inclusive, com essa ferramenta, é possível lançar despesas e receitas, fazer fluxo de caixa e DRE. Já sem ela, as contas da empresa continuarão em desordem, e o caos só se multiplicará.

5. Não se preparar para as épocas de baixa lucratividade
Todo negócio acaba passando por momentos de baixo movimento e lucratividade. Seja em função de finais de semana prolongados, férias, por trabalhar com produtos sazonais ou qualquer outro motivo.

Não prever esses momentos — nem se preparar para eles — é um erro muito comum, e bastante perigoso para as finanças da empresa. Isso, porque, mesmo nas épocas de escassez de recursos, os compromissos precisam ser saldados.

Não é pelo fato de a empresa estar menos movimentada, e entrar menos dinheiro que os funcionários e fornecedores dispensarão receber seus pagamentos. Nem o aluguel e as contas poderão esperar: então, cometer o erro de não ter reservas para os dias ruins é lançar-se em uma empreitada muito arriscada.

6. Não enxergar o negócio com realismo
Ter uma ideia equivocada sobre o próprio negócio é um erro que muitos empresários cometem. Isso acontece em diferentes situações: ao não perceber que é chegada a hora de reinvestir, acreditar que o renome da marca por si só é capaz de manter os negócios em alta, e muitas outras situações.

7. Não reinvestir
Negligenciar a necessidade de reinvestir na empresa é arriscar-se a vê-la atrás dos concorrentes, em uma posição desfavorável. Tudo precisa ser renovado, para não perder a atualidade: desde as instalações de uma empresa, passando por sua área financeira e organizacional, seus processos, até aquilo que o cliente realmente vê. E que, na verdade, é impactado por cada um dos demais elementos.

8. Não pesquisar a concorrência
A concorrência: um ponto que jamais deve ser esquecido. Não ficar atento a como ela se comporta é um grande erro: ao praticá-lo, corre-se o risco de perder clientela, o que, em qualquer ramo, é caminhar rumo ao fracasso.

9. Não separar as despesas pessoais das empresariais
Esse erro provoca grandes confusões nas finanças de um negócio, sendo outro derivado da desorganização. Ele acontece quando os recursos que deveriam permanecer no comércio são levados para o pagamento das despesas pessoais do empresário. O que impede uma gestão financeira saudável, e empurra o empreendimento ladeira abaixo.

10. Não dar a devida atenção às obrigações empresariais
Ignorar o pagamento de obrigações com o fisco ou trabalhistas é um erro com consequências desastrosas. É impossível, a uma empresa séria, trabalhar praticamente na informalidade: as multas e outras sansões para os estabelecimentos que falham com seus compromissos fiscais e trabalhistas são severas.

11. Não atualizar as práticas de gestão financeira
Fazer a gestão empresarial ancorada em práticas demoradas e que deixam brechas para dúvidas é um verdadeiro desastre. Entre essas práticas está a de manter os dados da empresa em planilhas estáticas, que demandam muito tempo e retornam pouco em termos de respostas à gestão financeira da empresa.

12. Não investir em publicidade
Deixar a empresa invisível ao consumidor é um erro que, pouco a pouco, vai diminuindo a sua capacidade de manter-se no mercado. Com a imensa quantidade de empresas fazendo mídia, já que após a revolução ocasionada pela internet ficou muito mais fácil e barato marcar presença, empresa que não se faz vista acaba mesmo sendo esquecida.

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