CP CASP discute temas nacionais e internacionais voltados para a contabilidade pública

O Comitê Permanente para Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CP CASP) realizou, entre os dias 24 e 26 de fevereiro, a sua 70ª reunião. O encontro aconteceu de modo presencial, na Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista. A atividade teve a finalidade de alinhar as ações do grupo para 2025 e discutir assuntos voltados para o fortalecimento da contabilidade pública brasileira.

O conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e coordenador do CP CASP, Wellington Cruz, falou sobre a abordagem adotada durante a reunião. “O foco do evento foi trazer temas nacionais e internacionais sobre contabilidade pública, principalmente quanto aos avanços da Contabilidade Pública baseada nas normas internacionais (IPSAS) do IPSASB [International Public Sector Accounting Standards Board]. Outro ponto muito forte foram as discussões sobre os avanços da Contabilidade em sustentabilidade, com base nas normas internacionais, e o exemplo do México e da Colômbia que trouxeram modelos práticos de implementação [dessas normas] em seus países”, compartilhou.

Entre os assuntos trabalhados pelo Comitê estavam ED 92, Tangible Natural Resources; IPSASB SRS Exposure Draft 1, Climate-related Disclosures; planejamento estratégico; e revisão das IPSAS. O grupo também participou do evento do Comparative International Governmental Accounting Research Network (Cigar), o primeiro Simpósio Cigar – Contabilidade do Setor Público para um Futuro Sustentável na América Latina. O encontro aconteceu na USP nos dias 25 e 26 de fevereiro. Os debates sobre as pautas da reunião CP CASP contaram com as contribuições da coordenação do Comitê, dos seus membros e da vice-presidente Técnica do CFC, Ana Tércia Lopes Rodrigues.

Concluídas as atividades, Cruz expõe o que, para ele, foi destaque durante a reunião do CP CASP. “O ponto forte foi o enfoque trazido pelos membros da Organização Internacional do CIGAR, que apresentaram exemplos das pesquisas em Contabilidade na Europa e demonstraram que a América Latina pode avançar muito. Por isso, o Brasil é o primeiro país da América Latina a sediar tal evento”, afirmou.